Um dos meus medos é o de não amar tanto o segundo(a) filho (a)
tanto quanto amo a Teresa. Não sou a primeira nem a última mãe de segunda
viagem a experimentar esse sentimento. Mas fico tranquila porque todas as
amigas mães de mais de 1 me garantem que vai sobrar amor. Digo isso porque
tenho estado especialmente encantada/apaixonada pela Teresa. É a melhor coisa
do mundo acompanhar minha menina crescendo, virando gente, tendo seus próprios
raciocínios e descobrindo o mundo no seu ritmo próprio.
A cada descoberta, vejo no rostinho dela expressões que nunca tinha
encontrado antes. Estudo com calma e com uma admiração profunda cada
"ruguinha" dos seus olhos quando ela sorri ao encontrar uma formiga
carregando uma folha ou uma simples florzinha amarela no meio do canteiro. No
auge do seu 1 ano e meio, já dá pra constatar que ela é muito observadora. E eu
acho que isso é uma dádiva rara e bela nos tempos frenéticos em que vivemos.
No chão da garagem tem uma marca de tinta branca em forma de círculo.
Todas - eu disse todas! - as vezes em que a Teresa passa por lá, ela exclama
com a mesma animação "A bola! Cadê a bola? Achei a bola!" e se
diverte por alguns segundos – às vezes minutos - pisando em cima, dando
pulinhos. De vem em quando já estamos perto do carro, ela sai correndo pra
voltar pra tal bola, cuja existência, antes de ela perceber, eu nunca tinha
notado.
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