A ultrassonografia de hoje foi especial, apesar da ausência
do pai, que infelizmente ficou preso numa reunião no trabalho. A presença da
minha mãe, ali do meu lado, de mãos dadas comigo, acompanhando na tela as
peripécias da netinha dentro da minha barriga, foi um momento desses que vão
ficar pra sempre na memória. O médico percebeu a nossa emoção e fez questão de
dizer o quanto era um privilégio contar com as 3 gerações ali, reunidas em nome
de tanto amor. E, de quebra, ele destacou que a avó tem aparência tão jovem que
nem parece uma vovó!
Do ponto de vista morfológico, tudo certo. Ela continua
crescendo dentro do normal. Já está com 33 centímetros e pesa 924 gramas. Quase
dobrou de peso nesse último mês! Nas próximas semanas ela vai acumular gordura mais
rapidamente, uma vez que o bebê precisa disso para poder se ajustar à
temperatura mais fria aqui de fora, em comparação ao lugar tão quentinho em que
está neste momento. Essa mesma gordura será fonte de energia e calorias nos
primeiros dias de vida. E por isso é comum que recém-nascidos, especialmente os
que mamam no peito, percam peso na primeira semana depois de nascer.
Hoje Teresa revelou, ainda que de forma rápida e tímida, seu
rostinho. Pelo perfil, confirmou nossa impressão anterior, de ser mais parecida
com o pai. Impressionante essa tecnologia, que atravessa camadas e mais camadas
de pele e tecidos para mostrar os detalhes do rostinho da nossa filha! Não me
canso de olhar a fotinho impressa pelo médico!
Eu continuo gostando de ler sobre o assunto e adorando conversar
a respeito. Sei que boa parte da literatura sobre o tema não substitui o famoso
instinto maternal e que muito do que pode ser pensado/sentido sequer foi
verbalizado. Mas informação me tranquiliza, me dá segurança.
Me sinto ótima, feliz e saudável – apesar da bronca da
médica na semana passada, por ter engordado quase 3 quilos num único mês,
quando o normal teria sido, no máximo, 2 quilos. Culpa das férias em solo
americano, quando tomei café da manhã de princesa todos os dias e comi
sobremesa como se não houvesse amanhã. A balança não perdoou.