segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ela não quer saber o sexo

A mãe quer ficar na expectativa até o fim. Não saber se é menino ou menina. Será que consigo? 

Ainda não comprei essa ideia. A coisa já está na base da chantagem mais baixa – ainda não chegou à greve de sexo, mas está próximo. Não sei se vou conseguir passar as próximas 34 semanas chamando o bebê de bebê. Gostei tanto de conversar com Teresa a chamando pelo nome. Não sei se vou conseguir voltar ao início dos anos 80 e descobrir na hora do parto. Não foi uma boa época para mim, não quero revivê-la.

Eu sei que antigamente era assim, mas antigamente as pessoas morriam porque a penicilina não existia. O progresso não é necessariamente ruim, então essa argumentação não me convence. Assim como a argumentação da emoção da hora do parto. Sei lá, já tive bastante emoção quando a Teresa nasceu – sabendo que era uma menina –, não sei se esse fator vai tornar a coisa mais emocionante, e se tornar, não sei se esse velho pai vai aguentar.

Bom, tenho mais umas 6 semanas para decidir se embarco nessa viagem ou não. Enquanto isso, curto meu pequeno bebê torcendo pelo seu desenvolvimento.

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