A Manu e o Caetano já estavam por aqui. Nesse fim de semana
chegaram o Ian e os Pedrões. Uns de parto normal, outros de cesarianas, mas
todos estão bem, com pais e mães exibindo os mais bobos sorrisos.
Aos poucos, acabaram-se as barrigas que nos cercavam. Agora só
falta Dona Andy e seu Cleomir, que está crescendo bem. De resto, todo mundo já
explodiu e trocou o sossego da barriga das mães pela confusão daqui de fora.
Teresa acompanhou a chegada dos Pedrões de perto. Sei que
isso emocionou a mãe. Essa deliciosa sensação de amor que se encontra do lado de
cá do vidro quando o pai aparece para mostrar a cria só despejou bons
hormônios na nossa pequena.
Eu fiquei observando a cara de bobo que os pais parecem
depois de viver a experiência mais transformadora do planeta. Confesso que a
vontade de lamber a minha cria aumentou. Ainda torço, junto com a mãe, que
Teresa passe os próximos 15 dias do lado de dentro da barriga, para ganhar
peso.
Agora falta bem pouco. Hoje, no exame de cardio, fiquei curtindo o
coraçãozinho dela por meia hora. Batida ritmadas, interrompidas por uma contração
de treinamento. Elas começaram! Deixam
dura a barriga da mãe e preocupado o coração do pai. Não sei quando vai ser a
hora, mas sei que essa expectativa está mexendo com tudo. Não to dormindo tranquilo
(e olha que ainda nem nasceu!).
Hora de aprender a
conviver com a ansiedade da espera. Quero muito vestir a roupa branca do
hospital e entrar na sala de parto para acompanhar Teresa chegando. Quero muito
ouvir seu choro e poder pegar ela no colo. Quero muito viver essa experiência completa
e chorar de emoção mais que a minha bebê.
Se ela vem em uma, duas ou três semanas eu não sei. Enquanto
isso, vou me alimentando dos bons fluidos emanados pelos novos papais, mamães e
pequenos (ou grandes) filhotes. Vou torcendo para que Teresa venha ao mundo
com a tranquilidade de seus amigos e
sabendo, que uma vez do lado de fora, ela via ter muita gente boa para brinca,
aprender, compartilhar e amar.
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