quarta-feira, 10 de julho de 2013

Uma mãe feliz e preocupada


Eu ando um pouco preocupada, achando que deveríamos estar mais adiantados na organização das coisas. Fico com medo de não dar tempo; me cobro muito, sempre, uma eficiência que não estou conseguindo ter. Não é a primeira vez que acontece, é uma espécie de "surto de angústia".

Me culpo por ainda não estar com o quarto da Teresa em ordem, por não escrever mais no blog, por não ter tempo de ler tudo o que eu gostaria sobre o assunto "maternidade", por ainda não ter ido visitar creches, por não ter organizado uma planilha de gastos, por não ter lavado as roupinhas de bebê. Eu nem sei direito o que ainda precisamos comprar, além do que já temos. Acho que na onda do "nasce uma criança, nasce uma mãe", nasce junto uma pessoa culpada. Mas fiquem tranquilos, não estou ficando maluca.

Penso isso tudo e logo me acalmo. O pai ajuda muito a manter a calma e a tranquilidade, que em verdade são minhas características habituais. A gente está fazendo o que é possível, como ele mesmo não se cansa de repetir, cada vez que eu entro num diálogo sobre esses assuntos. Estar do lado dele me dá a plena segurança de que a gente vai dar um jeito em tudo e que, no fim das contas, vai dar tudo certo. Como sempre deu até hoje!

E, o mais importante, é que a gente está muito feliz, curtindo bastante essa gravidez! Então não tem problema se nem tudo está tão organizadinho quanto eu gostaria. Cada centímetro que a barriga cresce é comemorado de um jeito especial. Cada movimento que ela faz aqui dentro vem junto com as melhores sensações do mundo e me enche de amor. Tem vida aqui, crescendo dia a dia!

A gente conversa e fica imaginando como será quando ela estiver do lado de fora, deitada entre nós na cama. Ou mais a frente um pouquinho, quando aprender a andar, falar e começar a ganhar o mundo.

É o seguinte, Filha: quando você nascer, a casa pode não estar arrumadinha como você merece, mas amor não vai faltar!

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