segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Procurando a poesia

Eu fico aqui lendo essas coisas que o pai escreve (tão bem) e concluo que de fato, pelo menos por ora, eu não sinto essa inspiração. Culpa dos hormônios, que fazem meus sonhos ficarem agitados e me deixam sonolenta durante o dia, de um ou outro momento de enjoo, da cintura que segue se arredondando e de algumas roupas que já não me caem tão bem. Estou cansada mas feliz. E fico ainda mais feliz em saber que ele está vendo isso tudo com a poesia que eu acho que a situação merece! A preocupação com o lado prático do assunto (arrumar a casa, organizar a vida financeira, lista de coisas a serem compradas, comer alimentos saudáveis, exames a serem realizados) por vezes me afasta da magia envolvida nessa multiplicação frenética de células que acontece aqui dentro da minha barriga. 

Quero fazer tudo direitinho, curtir cada momento. Em geral eu sempre fui uma aluna aplicada. E quero repetir esse comportamento agora. Ler, aprender, estudar, entender exatamente tudo o que está acontecendo. Assim me sinto mais segura para enfrentar o que está por vir. É uma responsabilidade gigante cuidar bem dessa sementinha, elevada ontem à categoria ‘grão de bico’, com o dobro do tamanho da semana passada.

3 comentários:

  1. Ao que parece, o pai é um daqueles pensadores preguiçosos exploradores de mulheres grávidas. O cara coloca você para trabalhar e fica dando uma de pseudo literato. Esse bebê merece bem mais!

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  2. Não, nada disso! O pai só me trata bem e me paparica. Já estou mal acostumada!

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  3. Então aproveita, cunhada! Porque depois vai ter outra pessoinha competindo pelos mimos! rs!

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