Está tudo bem por ali. Fizemos a translucência nucal e tudo
está como deveria estar. Não sabemos se é menino ou menina, mas isso não é tão
importante ainda, o fundamental é que nosso pequeno embrião está se
desenvolvendo bem, crescendo, se movimentando, com batimentos acelerados e
parâmetros e medidas corretas.
Lembro quando fizemos esse exame pela primeira vez e
descobrimos que Teresa seria uma menina. Lembro da tensão em ver o osso nasal,
a membrana, o fêmur, etc. Lembro também que foi a primeira vez que vimos Teresa
como um bebê. Ela tinha deixado de ser o girino das outras ultras para se
tornar o nosso bebê.
Bom, posso garantir que o nervosismo foi bem parecido. Que olhos
de pai e mãe se direcionaram para o nariz do nosso pequeno filho e que o
suspiro de felicidade ao ouvir que tudo estava bem foi tão profundo quanto da
primeira vez.
Também foi tão emocionante ver esse pequeno bebê por
completo, em 3D, que assim com o a irmã, parece ter o costume de ficar com a
mão na frente do rosto. Em 38 semanas e 5 dias, não vimos o rosto da Teresa no
3D, nenhuma vez. Ela sempre estava com as mãos na frente. Lembro de ver as
ultras antes das nossas ainda na tela do médico e os rostos de todos os outros
bebês. Teresa, nada!
Pelo jeito, vamos embarcar nessa de novo. Nada de rosto até
o fim da gestação. Bom, se for como na primeira vez, que tudo se repita e que, no
fim dessa viagem, a gente recebe o mesmo presente que recebemos há quase dois
anos.