As semanas 32 e 33 chegaram com festa. Dos dois lados da
Ponte Aérea, amigos se reuniram para celebrar Teresa. No Rio, a feijoada animou
a galera. Em São Paulo foi a vez da carne louca.
Voltar para casa é sempre bom. Rever primos, tios e amigos é
algo especial. Recontar as histórias pela milésima vez e ver as novas crias
correndo e dando ainda mais vida à festa dão a sensação de tranqüilidade e de
que tudo está em seu devido lugar. Confesso que me senti surpreso com a super produção
paulista. No Rio, acompanhei de perto todas as etapas da festa e da sensacional
produção coletiva. Em Sampa, foi uma surpresa para nós. Dona Carmem, Dona Suely
e Dona Érica não deixaram pro menos e encheram o salão de corações e amor. Até
bolo do papai tinha – feito pela bisa – e não sobrou nenhum.
Dos dois lados da Ponte, a chegada de Teresa vem cercada de
amor. Não existe comparação, nem competição. Não existe lado melhor. As duas
festas foram para nós, momentos de celebração, de ver o sorriso que essa
pequena menina fez desabrochar em nós e nos amigos que nos cercam faz valer a
pena cada esforço, cada momento de doação que todos tiveram nessas duas
celebrações.
O que uniu essas duas festas foi amor. O amor que cada um
trouxe, que cada um compartilhou, que cada um se alimentou. Amor que só gente
que ama é capaz de transmitir, de repartir, de doar. Amor que veio de longe,
que veio em forma física ou em mensagem virtual. Amor estampado nas paredes dos
salões, no cuidado com os detalhes e nos papos das mesas.
Nas duas festas, compartilhamos amor com gente que a gente conhece
há 40 anos e gente que está há bem menos tempo na nossa vida. Gente com DNA
iguais ou bem diferentes. Brancos, negros, amarelos, vermelhos. Unidas não só
por laços de sangue, mas por escolhas da vida. Gente com sotaques diferentes,
com experiências diferentes, com histórias distintas, que durante um tempo,
compartilhou seu amor com a gente, fazendo de simples salões de festas - no Rio
e em São Paulo - lugares iluminados por sinceros e belos sorrisos.
Obrigado amigos por esse presente. Nossa menina, de dentro da
barriga da mãe, sentiu cada pedacinho desse amor que vocês nos deram. Obrigado,
do fundo do nosso coração. Vamos cada vez mais festejar. Nessas duas semanas, o
motivo foi Teresa, nas próximas, o motivo será tão importante quanto: a amizade
que nos uniu aqui.
GG e Carla obrigada por terem deixado fazer parte dessa produção. Discutir o tema sem vocês saberem, recriar a arte, correr atrás de orçamento, prazo, pegar o ônibus e ir pra SP (como se fosse um transtorno), colar etiquetas, montar caixinhas, fazer brigadeiro, chorar pro brigadeiro de vinho não ter dado certo, arrumar salão, encher bexigas, pendurar varais, arrumar os doces, rir muito com minha mãe, Dinda e tia, dormir 3h ou 4h por noite só me fizeram bem. Adoro festas assim, onde cada um faz um pouco.
ResponderExcluirO chá foi um pedacinho do que sentimos por essa pequenina que nem o rosto nós vimos e já sentimos um amor tão forte.
Agora aguardo os aniversários e o próximo chá de bebê!