A última semana envolveu os preparativos para o chá de fraldas, que
aconteceu ontem. Não foi um chá, e sim uma feijoada. Equipe de produção de
primeira, sem a qual a gente não conseguiria organizar tanta coisa. Família por
perto, matando a saudade sem fim que se instala diante das pessoas que moram
longe. Um gostoso evento para receber os mais próximos e curtir essa onda
de felicidade em torno da chegada da Teresa. E olha que ela nem está aqui
ainda!
Fiquei com aquela sensação de correria desenfreada, de não
conseguir dar a atenção que se pretende pra todos. A toda hora chegava e saía
alguém, muitos abraços, muitas fraldas, muitas crianças lindas, boas vibrações,
presentinhos fofos. E a doce constatação de que tem tanta gente legal ao nosso
redor. Que boa é a vida, né? Família (que cresce se juntando a outras famílias via namoros e
noivados, oba!), amigos de infância dos tempos de escola, da faculdade, do
trabalho, pessoas especiais quem fazem qualquer esforço valer a pena.
Uma festa colaborativa. Todos ajudando com carinho.
No dia anterior, um mutirão doméstico para ajeitar o salão, arrumar
as mesas e cadeiras, separar as toalhinhas, prender na parede um varal com as
letrinhas do nome dela - orgulhosamente desenhadas e recortadas por mim, que
não sou exatamente uma gênia das habilidades manuais. Na manhã do dia propriamente dito, cheirinho de feijão vindo da
cozinha, um time enche as bolas, outro cola adesivos nos potinhos de
brigadeiro, um vai ao mercado comprar as últimas coisas pendentes. Adorei esse
clima! Nada contra as super festas, mas confesso que existe um gosto que
particularmente me agrada muito em contar com a ajuda de todo mundo. Cada amiga
fez uma guloseima de lembrancinha e elas mandaram muito bem, só receberam
elogios! Como a gente se mudou há pouco tempo, muitos amigos ainda não
tinham tido a chance de conhecer o apartamento, algo que foi acontecendo ali,
durante a festa. Sobre um grupinho, desce outro. Eu gosto dessa intimidade, de
saber que entre todas as muitas pessoas presentes, todo mundo é "de
casa". E como é bom ter a casa cheia de amigos!
Ao final da festa, quando os mais chegados nos ajudavam na “desprodução”,
subindo do salão carregando coisas e mais coisas, parei um instante e fiquei
vendo minhas amigas organizando os pacotes de fralda dentro do berço, todas nós
impressionadas com a quantidade e se perguntando onde será possível guardar
tantas fraldas! Aquela "bolha do instante mágico" durou poucos
segundos, mas o suficiente pra eu pensar em como quero que a Teresa herde esses
valores e valorize a família e a amizade. Família pela importância óbvia e pelo
orgulho que sentimos em fazer parte da nossa. E amigos porque, afinal, eles são
a família que a gente escolhe, né?
Amiga tão querida, no meio dessa correria de estudo que tem sido minha vida, mesmo tendo visto menos essa barriga durante esses nove meses do que gostaria, nesses momentos, como o chá, a gente percebe como o amor e a amizade ultrapassam qualquer ausência momentânea.
ResponderExcluirFoi um dia de muita alegria e muita energia positiva pra todos nós.
Em cada fralda empilhada, Teresa se tornava mais real, mais próxima.
Fico muito feliz de poder fazer parte da sua vida e de dividir com você esse amor por essa pequena, ainda na barriga.
Beijo grande da Tia Fê.
tenho certeza que toda essa magia, alegria e amor ela já tem no dna. e no aniversário de um ano quero estar aí ajudando a arrumar o salão.
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