segunda-feira, 15 de julho de 2013

Chá-feijoada de fraldas

A última semana envolveu os preparativos para o chá de fraldas, que aconteceu ontem. Não foi um chá, e sim uma feijoada. Equipe de produção de primeira, sem a qual a gente não conseguiria organizar tanta coisa. Família por perto, matando a saudade sem fim que se instala diante das pessoas que moram longe. Um gostoso evento para receber os mais próximos e curtir essa onda de felicidade em torno da chegada da Teresa. E olha que ela nem está aqui ainda!

Fiquei com aquela sensação de correria desenfreada, de não conseguir dar a atenção que se pretende pra todos. A toda hora chegava e saía alguém, muitos abraços, muitas fraldas, muitas crianças lindas, boas vibrações, presentinhos fofos. E a doce constatação de que tem tanta gente legal ao nosso redor. Que boa é a vida, né? Família (que cresce se juntando a outras famílias via namoros e noivados, oba!), amigos de infância dos tempos de escola, da faculdade, do trabalho, pessoas especiais quem fazem qualquer esforço valer a pena.

Uma festa colaborativa. Todos ajudando com carinho.

No dia anterior, um mutirão doméstico para ajeitar o salão, arrumar as mesas e cadeiras, separar as toalhinhas, prender na parede um varal com as letrinhas do nome dela - orgulhosamente desenhadas e recortadas por mim, que não sou exatamente uma gênia das habilidades manuais. Na manhã do dia propriamente dito, cheirinho de feijão vindo da cozinha, um time enche as bolas, outro cola adesivos nos potinhos de brigadeiro, um vai ao mercado comprar as últimas coisas pendentes. Adorei esse clima! Nada contra as super festas, mas confesso que existe um gosto que particularmente me agrada muito em contar com a ajuda de todo mundo. Cada amiga fez uma guloseima de lembrancinha e elas mandaram muito bem, só receberam elogios! Como a gente se mudou há pouco tempo, muitos amigos ainda não tinham tido a chance de conhecer o apartamento, algo que foi acontecendo ali, durante a festa. Sobre um grupinho, desce outro. Eu gosto dessa intimidade, de saber que entre todas as muitas pessoas presentes, todo mundo é "de casa". E como é bom ter a casa cheia de amigos!

Ao final da festa, quando os mais chegados nos ajudavam na “desprodução”, subindo do salão carregando coisas e mais coisas, parei um instante e fiquei vendo minhas amigas organizando os pacotes de fralda dentro do berço, todas nós impressionadas com a quantidade e se perguntando onde será possível guardar tantas fraldas! Aquela "bolha do instante mágico" durou poucos segundos, mas o suficiente pra eu pensar em como quero que a Teresa herde esses valores e valorize a família e a amizade. Família pela importância óbvia e pelo orgulho que sentimos em fazer parte da nossa. E amigos porque, afinal, eles são a família que a gente escolhe, né?

2 comentários:

  1. Amiga tão querida, no meio dessa correria de estudo que tem sido minha vida, mesmo tendo visto menos essa barriga durante esses nove meses do que gostaria, nesses momentos, como o chá, a gente percebe como o amor e a amizade ultrapassam qualquer ausência momentânea.
    Foi um dia de muita alegria e muita energia positiva pra todos nós.
    Em cada fralda empilhada, Teresa se tornava mais real, mais próxima.
    Fico muito feliz de poder fazer parte da sua vida e de dividir com você esse amor por essa pequena, ainda na barriga.
    Beijo grande da Tia Fê.

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  2. tenho certeza que toda essa magia, alegria e amor ela já tem no dna. e no aniversário de um ano quero estar aí ajudando a arrumar o salão.

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