A semana passou rápida e sem nenhum post. Fruto de um pouco
de ócio por parte dos pais, mas de muito trabalho para a chegada de Teresa. Roupas
lavadas, um monte de mini-coisas ocupando os varais da casa. Panos, lençóis,
mantas e mais uma porrada de camisetinhas, vestidinhos, bodys, etc. Coisa
rosas, vermelhas, verdes, amarelas, pretas, cinzas, azuis, brancas, enchendo a
casa ainda mais de cores. O quarto já
está mais arrumado, com parte das fraldas ocupando a parte de cima do armário.
O Van Gogh já chegou e vai fazer parceria com a parede roxa.
As coisas vão entrando em ordem e você vai tendo mais
certeza de que está chegando. A barriga da mãe está a cada dia maior. Teresa continua
se mexendo e amanhã tem ultra. Tudo tranquilo. Tranquilo? Pra quem? Cada dia vai chegando mais perto e vai
dando um medo. Será que vou conseguir dar conta do que vem pela frente? Sei lá,
deveria estar mais calmo com o tempo, mas não estou. Acho que é natural. Teresa
mexeu comigo desde o primeiro dia e sua presença, cada dia mais forte, desperta
algumas inseguranças.
Não tenho a fórmula secreta e acho que a gente vai aprendendo
com o dia a dia, mas ter a formação de alguém na sua mão é uma grande responsabilidade,
ainda mais na minha. Penso nas burradas que fiz e em como evitar isso, penso que
ela fará um monte de burradas e que não sei como vou reagir a isso. Caminho longo.
Não sei se comecei tarde, se terei disposição, em como estarei quando ela tiver
20 anos. Confesso que o sono já foi faz
tempo, que o frio tomou conta da barriga (e precisa ser uma grande frente fria
polar para gelar isso tudo!) e que tem horas que fico me perguntando: como meus
pais conseguiram?
Bom, espero ter muito anos para descobrir essas respostas e
quero muito saborear cada momento dessa descoberta.