quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pensando sobre cinema e TV

O pai se preocupa muito com a formação musical da Teresa. Inclusive ele já registrou nesse blog mais de uma vez suas reflexões a respeito desse assunto. Eu amplio a preocupação (palavra forte, mas não encontrei outra mais apropriada) para o setor audiovisual inteiro.

Nós, os pais, ambos trabalhamos em televisão e gostamos disso. Jamais serei daquelas mães que proíbem os filhos de assistir TV a qualquer custo, que atribuem maus comportamentos e ideias equivocadas às equipes de programação dos canais. Muito pelo contrário. Valorizo o que os pequenos podem assistir na telinha, reconheço a importância de desenhos, séries e filmes na minha formação pessoal e profissional. Possivelmente a Teresa não vai assistir TV do mesma forma que a gente – algo em mudança permanente, diante das novas plataformas de exibição. 

Pode ser que ela, no futuro, seja dessas pessoas quem nem possui TV em casa. Mas por ora eu me pego por vezes viajando, zapeando pela programação e ingressando nesse mundo dos canais infantis, julgando desde já o que eu acho bom ou não. E o pensamento voa, mais pra frente, conjecturando sobre em que momento da vida terei o prazer de apresentá-la aos clássicos do cinema. 

Começando pelos infantis, a onda agora é relançar em 3D obras que já fizeram bastante sucesso e que, acho eu, não são atemporais. É o caso de "O Rei Leão", já lançado, que será seguido por outros quatro títulos da Disney Pixar: "A Bela e a Fera", "Procurando Nemo", "Monstro S/A" e "A Pequena Sereia”. Do universo teen, talvez não façam sentido pra ela, mas eu ficaria muito orgulhosa se a Teresa vier a conhecer “Gatinhas e Gatões”, “Garota de Rosa Shocking”, “Curtindo A Vida Adoidado” e “De Volta Para o Futuro”. Ah, e um recado pro pai: “Laranja Mecânica” não é recomendado para menores de 18 anos – é que ele, um dia desses, disse “Tranquilo, com 12 anos ela já vai poder assistir”. 

Um filme não precisa ser didático para ensinar valores importantes na formação das crianças. Todos podem se espelhar em exemplos do cinema para descobrir maneiras de aprender. Sem deixar de se divertir nem se emocionar. Reflexão com entretenimento, acho que o caminho é esse.

7 comentários:

  1. Na primeira infância, muito Pica-Pau, Tom e Jerry e todos os DVDs dos Simpsons que o pai possui. Depois, ela divide espaço entre os ídolos teens da Disney (tem como escapar?) e Kubrick (rs).
    Deixo a saga Guerra nas Estrelas para mais tarde, mas darei, bem cedo, uma fantasia da Princesa Leia (que agora é Disney!)

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  2. quero ver escaparem da galinha pintadinha!!!

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  3. Galinha Pintadinha, Patati Patata, Backardigans e Pocoyo!!!!

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  4. de todos, se me livrar do Patati Patatá to feliz!!!

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  5. Não sei da "Galinha Pintadinha", mas "Xuxa Só Para Baixinhos" é hipnótico para as crianças.... Juro! rs!

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  6. É possivel fugir de backardigans, galinha pintadinha entre outros.
    Agora Kubrick com 12 está ótimo, e não esquecendo dos gêneros de terror que são ótimos... Afinal Caroline foi pra luz!

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  7. Nem acho que seja necessário fugir desses itens todos. Existem produções caprichadas! Basta fazer uma análise crítica do conteúdo. O que, afinal, é meu trabalho de todos os dias.

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