Foram pequenos soluços sob a pele. Saltinhos sentidos no
toque. Impulso que mudaram a noite. Vibrações que me fizeram feliz. Pela primeira vez, estava sentindo minha filha
mexer. Foi demais! Cheguei tarde da aula de Pós
Graduação e, como sempre, procurei o colo das minhas meninas para descasar um pouco. No
meio da conversa, a mãe interrompeu para dizer que Teresa estava do lado
direito da barriga, bem próximo a minha cabeça. Eu tinha conversado com ela um
pouco antes e, segundo a mãe, pelo jeito ela gostou e ficou mais próxima do
pai.
De repente, nossa menina mexeu! Os primeiros movimentos
foram sentidos apenas pela mãe. Rapidamente, aproximei minha mão da barriga e
esperei ser presenteado com algo. Não demorou. Os solucinhos eram muitos –
pelo jeito Dona Teresa estava a fim de se movimentar – e não paravam.
Aí, já viu... Brilhou o sorriso na cara dos pais, que babando
fizeram festa para a festeira Teresa. Dois bobos, sentindo os pequenos pulinhos
– os mesmo que nos emocionaram há três meses, no segundo ultrassom – e viajando
nos movimentos. Acho que fiquei tão empolgado que foi difícil dormir depois.
Nossa pequena saltadora estava empolgada. Algo no seu mundo
aquático a fez dançar, pular, festejar. Alguma vibração especial colocou minha
menina em movimento. Será que vou ter uma menina agitada? Levada? A mãe sempre
achou que os meninos são assim, mas desde os primeiros encontros com Teresa,
acho que vou ter uma menina diferente. Uma menina que vai dar trabalho aos
pais. Algo meio P.S., meio GG com seus poucos anos, com direito a pontos,
sustos, mas uma infância de exploração e diversão.
Salta filha, festeja, brinca aí. Explore seu universo. Daqui
a pouco, a gente pula aqui do lado de fora de barriga. Daqui a pouco, seu avô te coloca de pé
nos ombros dele para você pular no mar. Daqui a pouco, você está subindo em
árvores, está sendo arremessada de um lado para o outro da piscina, está jogando
bola com seus tios, primos, puxando o rabo da cachorra da sua madrinha (não as
do seu Tio Felipe, isso é perigoso demais!), aprontando sobre uma bicicleta.
Sentindo como é bom ser criança com energia, pronta para aprontar, para total
desespero da mãe.
Precisarei dos conselhos da vó Suely, para não morrer do coração se Teresa realmente vier com esse apelido de P.S. na veia.
ResponderExcluirmuito bom esse momento, aliás, todos os momentos são mágicos e eternos, e garanto que vcs terão muitos e muitos momentos de alegrias, muitas coisas pra contar, muitas fotos pra tirar e muito cheirinho de neném no ar pra sentir assim que voltarem de seus trabalhos. Um mundo de muuuuuuiiiiito trabalho, mas de muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiitas diversões!!!! Parabéns pra vcs dois!!! bjs Taci e bibi
ResponderExcluirSe minha afilhada aprontar um décimo do que você aprontou pra sua mãe, deus do céu!
ResponderExcluirQuanto ao rabo da cachorra, a Aurora deixa e o pior fica quietinha..... mas em contrapartida vai ter que aguentar as lambidas molhadas.
PS II ou não tenho certeza que ela terá uma infância feliz, afinal o pai sabe bem o que é aproveitá-la. E eu vou assinar o gesso dela!