sexta-feira, 10 de julho de 2015

ArredonDante

Dante se faz cada vez mais presente na barriga que se arredonda e desponta. Tenho a sensação de que tinha uma barriga deste tamanho no dia em que a Teresa nasceu, e não 2 meses antes do nascimento. 

Movimentos intensos, muuuitas mexidas. Aquele pezinho na costela que faz a gente ver estrelas no meio dia, mas que ao mesmo tempo dá a plena certeza de que tem vida ativa aqui dentro. Eu gosto de estar grávida, gosto muito! Tirando o enjoo inicial, não tive nenhuma intercorrência, não sinto dores crônicas nas costas, não tenho as pernas inchadas, os exames estão perfeitos, nada de azia, meu cabelo não tá caindo, tudo ótimo. E que bom saber que está tudo muito bem no meu momento ‘Dona Redonda’.

E agora, com certo gosto de despedida, pois é bastante provável que a gente não tenha mais filhos. Em vários momentos me pego pensando que experimento todas essas sensações da gestação e do início da maternagem pela última vez. Muito provavelmente terei o mesmo sentimento em relação ao prazer imenso que é amamentar, apesar das dores e da falta de jeito inicial. No último fim de semana uma querida amiga fotógrafa registrou nossa família, eternizando em imagens o momento em que vivemos. A interação da Teresa com a gente e com a barriga, dando beijinhos e fazendo carinho. Ansiosa pelo resultado, sei que vamos rever essas fotografias muitas vezes, no álbum que o papai há de montar, dando seguimento ao projeto, por ora super bem sucedido, de organizar as fotos da casa.

Eu sei que passa muuuito rápido, que é tão intenso e que vou morrer de saudades. E por isso quero aproveitar cada minuto. Daqui a bem pouco tempo o Dante estará do lado de fora e será ainda mais legal. Um bebezinho nos braços, os primeiros sorrisos, aquela mini mãozinha que aperta nosso dedo, aquele cheirinho que dá vontade de engarrafar, uma vida inteira pela frente para aprender tudo. Ai, ai.. Parece piegas, e é. E todos os clichês passam a fazer sentido. 

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