Vejo a foto que tiramos do alto do Pão de Açúcar e percebo quanto ela
transpira a felicidade que minha pequena trouxe. Hoje, espero ela chegar da
creche sempre feliz, pronto para o melhor dos sorrisos e o melhor dos abraços. Claro que abri mão de um monte de coisas que queria fazer
para estar com ela, mas na verdade, nada é tão importante quando estar com ela
e acompanhar seu crescimento. Dane-se se não consigo colocar nada em ordem,
essa desordem tem me alegrado tanto. Pai babão diante de suas tiradas, conclusões, canções ou
explanações sobre quem são aqueles quatros rapazes atravessando a rua, no pôster
do lado da mesa de jantar.
Claro que essa vida cansa. Quando ela não quer dormir como
ontem, ou quando ela acorda bem cedo e te pergunta sorrindo se você já acordou.
Quando você arruma a sala toda e guarda tudo e, cinco minutos depois, está tudo
um caos de novo.
Que venha mais caos. Que venha a falta de tempo para
qualquer outra coisa na vida. A gente leva, administra, isso não é um grande
problema assim. Vou comer mais em casa, vou ver menos shows, vou participar dos
bolões do Oscar sem ver nenhum filme - e mesmo assim ganhar -, vou tentar
acompanhar algo no Netflix e não dormir com 5 minutos de exibição, mas tudo
bem.
Essas semanas, tenho encontrado tempo para curtir a barriga
da mãe se mexendo e de conversar com Dante um pouco mais. Sei que eles serão
dois indivíduos diferentes, que terão personalidades próprias, mas torço que
ele venha curiosos e feliz como a irmã.
Nos momentos de contemplação, imagino meu menino me
consumindo ainda mais que Teresa. Todos dizem
que meninos são mais elétricos, então que venham os choques e com ele os
sorrisos como o registrado no domingo.
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